Sobre o Blog

Este é um blog despretensioso, criado após muita insistência da minha irmã, para que eu registrasse as minhas receitas e compartilhasse com ela. Ela criou e nomeou o blog, utilizando a forma como me chama: Brunildinha. Este é um espaço onde compartilho minhas receitas, não só com ela, mas com todos vocês!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

CAPELLINI COM TOMATES FRESCOS, ALHO, MANJERICÃO E RÚCULA

A receitinha de hoje é perfeita para quando não temos muito tempo para cozinhar, mas queremos algo caseiro. O capellini é uma massa bem fininha, também chamada de "cabelo de anjo", e cozinha bem rápido, apenas 3 minutos. O tomate é picado em cubos, o alho em lascas e o manjericão e a rúcula são rasgados. Tudo bem pratico e rápido!! A quantidade serve 4 pessoas


Ingredientes:

  • 350g de capellini
  • 4 tomates (sem sementes) cortados em cubos
  • 2 dentes de alho em lascas
  • folhas de manjericão rasgadas
  • folhas de rúcula rasgadas
  • azeite
  • pimenta do reino
  • sal
Modo de Preparo:

Coloque água e sal em uma panela e leve para ferver. Em uma frigideira grande coloque um pouco de azeite e o alho. Refogue o alho rapidamente e junte o tomate. Tempere com sal e pimenta do reino. Coloque o manjericão e mantenha no fogo baixo. Coloque o Capellini na água fervente e deixe cozinhar por 3 minutos. Escorra e reserve. Sirva o molho de tomate por cima do capelline e coloque a rúcula no topo.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ESPECIAL ERVAS E ESPECIARIAS: ALHO

Alho (Allium Sativum)

Fonte da imagem: Google

Uma das primeiras ervas a serem cultivadas. Dizem ser nativo dos desertos da Ásia Central, mas espalhou-se rapidamente pelo globo.No Brasil, dizem ter chegado junto com as caravelas portuguesas. 

Na antiguidade era bastante consumido pelos trabalhadores egipsios na época da construção das pirâmides (devido às propriedades bactericidas evitando que adoecessem) e pelos soldados romanos, contudo a elite Romana o evitava, por causa do cheiro. 
A responsável pelo cheiro caracteristico do alho é o dissulfeto da alicina, resultante da quebra das celulas do alho. Quando cortamos o alho, a aniliase (uma enzima) é liberada modificando quimicamente a substância alinia em alicina, resultando no cheiro caracteristico. A alicina também é responsável por inibir o desenvolvimento de bactérias e fungos.

Antigamente seu principal uso era medicinal e também acreditava-se que afastava os maus espíritos (inclusive a lenda de que alho espanta os vampiros vem daí). Hoje, apesar do conhecimento de suas propriedades, como por exemplo proteger as mucosas da garganta e nariz, baixar a pressão arterial e o colesterol, seu uso culinário é bem mais importante. 

É uma hortaliça herbácea e a parte consumida é o bulbo (ou cabeça) com 8-10 bulbilhos (dentes). O bulbo pode ser fresco ou seco. O fresco tem uma casca branca (e macia grossa) e são mais suculentos e suaves, enquanto que o seco pode ter casca branca, rosa ou violeta (depende da variedade). 
Na hora de comprar procure por cabeças redondas, sem amassados, sem manchas e sem sinal de estarem brotando. Os dentes devem estar firmes e unidos (evite quando os dentes estiverem soltos ou murchos). 

Além do bulbo (fresco ou seco), também o encontramos em flocos, grânulos ou em pó. Pode ser preparado de diversas formas: refogado, assado, cozido ou até mesmo cru. Ele proporciona um gosto suave quando cozido lentamente e um sabor forte e ardente se cozido rapidamente. Independente do preparo escolhido, tenha o cuidado para não queimá-lo, pois ele fica amargo.

Existe também o alho negro, que nada mais é do que o alho comum após passar por um processo de maturação, o que altera sua cor e também seu sabor. Inicialmente era consumido no Japão, devido às suas propriedades fitoterápicas, mas hoje é considerado um ingrediente gourmet utilizado na finalização de diversos pratos. 


O uso do alho culinária é tão extenso que pode ser utilizado em quase todos os pratos salgados. 

O alho também combina com a maioria das ervas e especiarias. Ao redor do mundo é ingrediente básico de várias cozinhas internacionais: na Ásia é comumente usado com capim limão, gengibre, coentro, pimenta e molho de soja; em Cuba é utilizado na preparação de mojos (molhos) com cominho e limão; na Itália é bastante utilizado com tomate, manjericão, e também é essencial no preparo do Pesto e da Gremolata; na França é um dos principais ingredientes do aïoli (molho da região de Provença a base de azeite, gema de ovo e azeite) e do Rouille (molho a base de alho, açafrão e pimenta); na Grécia fazem a Skordalia (uma pasta a base de alho); na Rússia é bastante consumido como conserva e, aqui no Brasil, junto com a cebola, faz parte do "tempero base", o famoso refogado da comida brasileira. 


Selecionei algumas receitas para inspirarem vocês a utilizá-lo de formas diferentes:



Fonte: Ervas e especiarias (Jill Norman); O livro das especiárias (John Gregory-Smith), Entre o jardim e a horta (Gil Felippe) e Bombay

domingo, 28 de setembro de 2014

ESPECIAL ERVAS E ESPECIARIAS: SABORES DO MÉXICO

Para iniciar a série de posts especiais, minha querida amiga Melissa, que vive no México, vai nos contar um pouco sobre os aromas e sabores desta culinária tão rica que é a mexicana. Ah, ela tem um blog super legal, onde conta um pouco da sua experiência em outro país: "Viviendo en el mexico magico".


Uma das minhas maiores preocupações quando mudei era a adaptação a culinária mexicana. Mas o motivo era não me adaptar! Risos para isso....Me adaptei e muito. Agora a preocupação é não embalofar, antes eu tivesse não me adaptado... Ou, possuísse um metabolismo hard core! :/



A culinária mexicana é riquíssima, e não é a toa que em novembro de 2010, foi reconhecida como Patrimônio Cultural Inmaterial de la Humanidad. Assino em baixo de quem fez isso!

A origem da comida mexicana é o encontro de duas tradições milenárias: a comida espanhola e a dos povos nativos do México.

Das origens indígenas vem o milho, a pimenta, os feijões, as abóboras, o abacate, tomates, cacau, frutas... Os espanhóis trouxeram a carne de porco, boi e frango. A pimenta, o açúcar, leite e seus derivados, trigo etc...

Do encontro dessas duas culturas surgiram o pozole, o mole, barbacoa, tamales, os milhares de tipos de pães e tacos! As bebidas como o atole, águas frescas, horchata de arroz e água de raiz...dentre tantos...

Os chineses (arroz), os árabes, latino americanos, todos fizeram contribuições para a culinária mexicana com o passar dos anos. A culinária mexicana é também muito variada e cada região tem sua especialidade. No norte do país, as receitas são conhecidas por terem ingredientes baseados em carne de cabra e bife. Já no sul, pela galinha picante, e muitos legumes.

Para o poeta Ramón López Velarde, a pátria é uma superfície de milho, o que unifica tudo é a utilização do milho; já José Vasconcelos disse que a civilização termina onde começa a carne assada; em contra partida Alfonso Reyes, de Monterrey, vê como uma cópia do mundo da Odisséia, onde as proezas gastronômicas são dignas de Homero. Chique né? Eu sei bem é que tem muita, muita coisa pra contar...



São tantas as receitas da gastronomia mexicana, que é impossível, uma pessoa, em sua vida, provar todas.

E opções de restaurante, barzinhos, tianguis, barraquinhas é o que não falta.

Junto com o blog da minha amiga Barbie Chef, Receitinhas da Brunildinha, vamos fazer uma parceria gastronômica, e de 15 em 15 dias, vamos publicar algo referente a culinária mexicana.

Comecemos com as especiarias, que vou te contar, há zilhões de opções.

A gente vai ao mercado e fica perdida, são corredores só de temperos,  de pimentas, de ervas... Dá pra passar horas lá.


  • Açafrão/Azafran: 


Esta especiaria também conhecido como o “açafrão mexicana” ou “falso açafrão”, geralmente é adicionado em quantidades muito pequenas. Azafran é utilizado principalmente para a sua cor, em vez de o sabor, uma vez que tem um sabor ligeiramente amargo. É usado principalmente em frutos do mar e receitas de frango cozido com arroz.

A flor do açafrão tem coloração púrpura com estigmas vermelhos e é muito delicada. A apanha deve ser feita no dia da floração para preservar o sabor intenso e a deliciosa fragrância, mas, como é muito frágil, tem que ser manualmente uma vez que seria destruída se fosse colhida por máquinas. Cada flor é arrancada do seu caule e reunida em cestos para posterior colocação à “mesa”. Os estigmas são cuidadosamente extraídos da flor e reunidos para serem secos e levemente tostados sobre fogo indireto por 30 min. Este processo permite retirar o excesso de umidade e intensificar o aroma.

Agora, como na Antiguidade, é a especiaria mais cara, pois, na sua preparação manual, são necessárias de 100 a 150 mil flores para se obter 1 kg. É a ÚNICA que equivale ao seu peso em ouro. Vantagem é que com apenas uma pitada faz-se uma receita farta. O bom açafrão deve ser fresco e de cor laranja-vivo. As falsificações existem aos montes, sobretudo no açafrão vendido em pó. Conta a história que Henrique VIII, da Inglaterra, era tão apreciador da especiaria, que mandava para a forca quem fosse pego falsificando-o. Cleópatra também utilizava a essência de açafrão para seduzir. Os fenícios tinham a tradição de passar a noite de núpcias em lençóis coloridos com açafrão e os gregos consideravam um afrodisíaco poderoso, quando misturado no banho.


  • Epazote


Também conhecido como “chá mexicano”, esta é uma rara erva utilizada para dar sabor a alguns pratos feitos com feijão. Acredita-se que epazote pode aliviar os problemas digestivos causados pela ingestão de feijão. Deve ser utilizado em quantidades muito pequenas, pois grandes quantidades podem ter efeitos tóxicos sobre o corpo humano.




  • Chili em pó


Esta é uma mistura de diferentes tipos de pimentas. Por vezes, algumas especiarias também são adicionados a esta mistura. Pimenta em pó é uma parte inseparável da culinária mexicana e é usada em uma ampla variedade de pratos como molhos, carnes, aves, etc. Diferentes tipos de chili em pó disponíveis no México, que são usados em várias receitas. Cada tipo dá um sabor diferente para o prato. Chipotle pimentão em pó, as secas fumadas pimentas jalapeño, dão um sabor especial para uma variedade de alimentos. Ancho chili em pó tem um sabor frutado e adocicado. Chili em pó doméstico contém algumas outras especiarias como cominho, alho, orégano, sal e coentro. Outros tipos, como pó de pimentão verde ou pó pasilla pimentão também são muito populares.



  • Coentro/Cilantro




Cilantro nada mais é que folhas de coentro fresco. Como folhas secas de coentro não retêm o sabor, as frescas são mais utilizadas. Os géis de sabor picante e pungente combinam perfeitamente com pratos mais mexicanos como salsas, moles de feijão, arroz e pratos, sopas, guisados ​​e pipians. Estas folhas são usadas principalmente para enfeitar e temperar.

Há quem ame e quem odeie. Na Europa, por exemplo, é comum evitá-la. Já não pode se dizer o mesmo dos mercados da Índia, China, Japão, México e toda a América do Sul – onde é uma das ervas aromáticas mais comuns.  Como o calor torna seu sabor menos acentuado é muito comum utilizar as folhas cruas ou adicioná-las ao prato pouco antes de servir. Ainda que seu uso mais comum seja na culinária, era utilizada pelos egípcios como planta medicinal. Ela foi encontrado na tumba do Rei Egípcio Rameses II. Médicos da Grécia Antiga achavam que as folhas tinham poderes curativos e as utilizavam também para auxiliar na perda de peso. 



  • Tomilho/Tomillo


Tomilho é conhecido como tomillo no México. Esta erva de sabor picante é uma parte indispensável da culinária mexicana. É usado principalmente em molhos, sopas, picles e pimentões marinados. As espécies mais usadas na culinária são oriundas do sul da Europa e do Mediterrâneo. Entre as varias espécies de tomilho cultivadas como condimentares e ornamentais estão o tomilho-limão, o tomilho-laranja e, da Córsega e da Sardenha, o tomilho-alcarávia, cujos nomes populares descrevem seus aromas.
Tomilho em grego significava “fumigar”. Talvez porque fosse usado como incenso e também por ter um forte aroma.



  • Cominho/Cuminos


Sementes de cominho tem um sabor especial. Podem ser utilizadas sozinha em pó ou usadas junto com outras especiarias. São usadas principalmente junto com chili em pó para equilibrar o sabor e são adicionadas á sopas e guisados de carne.
A planta do cominho é tradicional de países quentes. Além disso, existe com flores liláses e brancas. Mas não se empolgue com as flores, pois a parte comestível é a semente. Originário do Oriente e cultivado na região mediterrânea muito antes de Cristo, o cominho tem aroma acre e é um condimento muito popular no México e no norte da África. Seu sabor intenso domina qualquer prato, por isso utilize pouca quantidade.


(utilizei informações e fotos do google, principalmente dados históricos do site armazém das especiarias...)


Então é isso aí, a nossa vida com temperos têm muito mais sabor!
E eu, fico na cola da Bruna, pra aprender a utilizá-los!!!!

Beijinhos!!! 

ESPECIAL ERVAS E ESPECIARIAS: INTRODUÇÃO

Se existe algo capaz de adicionar sabores e aromas de forma rápida às receitas são as ervas e especiarias. A maior parte das ervas que utilizamos cresce em clima temperado, enquanto que as especiarias são produtos de plantas tropicais: raízes aromáticas, cascas, sementes, brotos e frutas, em geral utilizados em sua forma desidratada, inteira ou moída.


Fonte da imagem: Google



As ervas podem ser usadas no estado fresco ou seco. Quando comparamos os dois tipos, as ervas secas tem mais paladar enquanto que as frescas são mais aromáticas. Adicionadas no inicio do cozimento transmitem sabor e no final garantem a retenção do aroma. De modo geral, eu prefiro utilizar sempre as frescas, com excessão do orégano (acho o fresco muito forte), mas na impossibilidade de encontrar algumas ervas in natura, recorro as secas.


Apesar de existirem diversas ervas/especiarias, muitas vezes não as utilizamos, por não conhecer e não saber com quais ingredientes combinam. Atendendo a pedidos, resolvi escrever uma série de posts especiais explicando um pouco sobre os diferentes tipos. Dividi as ervas e especiarias de acordo com o sabor dominante e escreverei um post sobre cada uma delas: 

  • Ervas frescas e suaves
  • Ervas perfumadas
  • Ervas cítricas ou acres
  • Ervas anisadas ou com sabor de alcaçuz
  • Ervas mentoladas
  • Ervas aceboladas: alho
  • Ervas amargas e adstringentes
  • Ervas picantes e pungentes: alecrim
  • Especiarias com sabor oleaginoso
  • Especiarias perfumadas
  • Especiarias acidíferas e frutadas
  • Especiarias cítricas
  • Especiarias anisadas ou com sabor de alcaçuz
  • Especiarias fortes e terrosas
  • Especiarias amargas e adstringentes
  • Especiarias pungentes
  • Misturas de ervas
  • Misturas de especiarias
Além disso, a combinação de ervas e especiarias específicas é o que define parte das caracteristicas das culinárias regionais. E quando usamos estas combinações é possível recriar pratos autênticos de diversas culturas e países. Para ajudá-los a conhecer melhor estas combinações, convidei alguns amigos para escreverem sobre a cozinha dos países em que viveram. 
  • Sabores do México
  • Sabores da Itália
  • Sabores da França
  • Sabores do Brasil
  • Sabores de Portugal

RISOTO MILANÊS

Risoto clássico que acompanha o Ossobuco Milanês. É preparado com açafrão, especiaria que confere a coloração única e o sabor marcante. Como o açafrão é a estrela deste prato, é essencial utilizar um de qualidade. 




Ingredientes:
  • 1 xícara de arroz para risoto (arbóreo, carnaroli ou vialone nano)
  • 1 cebola bem picada
  • 1 litro de caldo de frango ou de carne
  • 1/4 de tablete de manteiga
  • 0,5g de pistilos de açafrão*
  • 30g de queijo parmesão ralado na hora
  • sal
  • pimenta do reino (moída na hora)


Modo de Preparo:

Coloque o caldo para ferver. Após ferver, mantenha-o em fogo baixo. Em uma panela coloque o azeite, metade da manteiga e refogue a cebola por aproximadamente 7 minutos. Acrescente o arroz e mexa bem por 1 minuto. Comece a acrescentar o caldo, uma concha por vez. Espere o caldo ser absorvido antes de acrescentar a próxima concha e mexa constantemente. Depois de 10 minutos cozinhando o arroz, junte o açafrão. Continue com o processo (acrescentar concha de caldo e mexer até ser absorvido) até que o arroz esteja cozido "al dent". Adicione o restante da manteiga, o queijo parmesão, tempere com sal e pimenta do reino e misture bem. Sirva sozinho ou como acompanhamento do ossobuco.



Nota da Brunildinha:

O açafrão em pó se dissolve com mais facilidade, mas caso utilize os pistilos você pode colocá-los em uma colher de metal e colocar sobre a chama do fogão. Eles irão ficar tostados e quando esfriarem você conseguira amassa-los até virarem pó facilitando o preparo.

OSSOBUCO MILANÊS

Literalmente Osso Buco significa osso com buraco. É uma especialidade de Milão e tradicionalmente é acompanhado do Risoto Milanês
Foi a primeira vez que preparei este prato, pesquisei bastante e optei por adaptar a receita do livro "buon appetito". Diferente de outras que vi, esta não leva tomates e segundo os autores é a versão tradicional de Milão. Explicam também que o ossobuco preparado com tomates deve ser acompanhado de batatas ou polentas, ao invés do Risoto Milanês.
O preparo é fácil, mas é demorado. É preciso brasear a carne por 2 horas em fogo baixo, mas garanto que compensa, fica muito bom!
Serve 2 pessoas.





Ingredientes:
  • 2 ossobucos com 5 cm de espessura (aproximadamente 500kg)
  • 3 colheres (sopa) azeite
  • 1/2 cebola grande bem picada
  • 1 cenoura (média) em cubinhos
  • 2 talos de aipo em cubinhos
  • 2 folhas de louro
  • 2 folhas de sálvia
  • 1/2 ramo de alecrim
  • 50ml de vinho branco seco
  • 500ml de caldo de carne ou frango (usei de frango por achar mais suave)
  • 1 laranja pequena (raspas)
  • farinha de trigo
  • sal
  • pimenta do reino (moída na hora)


Modo de Preparo:

Tempere a carne com sal e pimenta do reino e passe pela farinha (retire o excesso). Aqueça o azeite em uma panela e deixe a carne dourar por cerca de 5-6 minutos de cada lado. Reserve.
Na mesma panela, coloque a cebola, a cenoura, o aipo e as folhas de louro. Refogue por aproximadamente 8 minutos, até a cebola amolecer. Acrescente o vinho e raspe o fundo para liberar os sabores do fundo da panela. Volte a carne para a panela, coloque o caldo, a sálvia, o alecrim e as raspas de laranja. Deixe ferver, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 2 horas (deixe até a carne ficar macia). Verifique de vez em quando e se precisar acrescente um pouco mais de caldo. Acerte o tempero do molho e sirva quente.


SALADA DE QUINUA-REAL, TOMATE E RÚCULA

A quinua é um grão super nutritivo e fica ótimo em saladas. Esta é bem simples, poucos ingredientes. Fica leve e delicioso.



Ingredientes
  • 1 xícara de quinua-real
  • 2 xícaras de água
  • 3 tomates médios (picados em quadradinhos pequenos, sem casca e sem sementes)
  • folhas de rúcula
  • azeite de oliva extra virgem
  • vinagre balsâmico
  • pimenta do reino (de preferencia moída na hora)
  • sal (utilizei sal rosa do himalaia moído na hora)



Modo de fazer

Leve uma panela ao fogo, coloque a quinua e a água e deixe cozinhar até a água secar (normalmente na embalagem tem as instruções de como cozinhar). Quando a agua tiver secado, solte os grãos com um garfo e reserve. Misture o tomate com a quinua, tempere com azeite, vinagre balsâmico (para cada parte de vinagre utilize 3 partes de azeite), sal e pimenta do reino. Leve a geladeira. Na hora de servir coloque a quinua temperada por cima de folhas de rúcula. 

sábado, 27 de setembro de 2014

CAMARÃO AO MOLHO THERMIDOR

O molhor Thermidor é um componente importante do famoso prato "Lagosta à Thermidor". Apesar de o nome impressionar, o preparo do molho é bem simples. Combina muito bem com crustáceos. Fica tão gostoso que é sucesso garantido.



Ingredientes:

500g de camarão (nesta receita os maiores ficam melhor)
3 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola pequena (bem picada)
100ml de vinho branco seco
300ml de caldo de peixe*
100ml de creme de leite fresco
1/2 limão (suco)
1 colher (chá) de mostarda (inglesa ou dijon)
salsa picada
pimenta do reino
sal


Modo de Preparo:
Tempere os camarões com um pouco de sal e pimenta do reino. Aqueça bem 1 panela, coloque 1 colher de manteiga e os camarões (aos poucos). Deixe um minuto de um lado, vire-os e deixe mais um minuto. Retire e reserve. Na mesma panela coloque a cebola (se precisar, adicione um pouco mais de manteiga) e refogue por alguns minutos. Junte o vinho e raspe bem o fundo da panela para liberar o sabor. Coloque o caldo de peixe e deixe ferver até reduzir bem (deve ficar 1/3 do volume original). Coloque o creme de leite, a mostarda e o limão. Deixe no fogo, mexendo constantemente, até engrossar. Coloque a salsa e acerte o sal. Adicione os camarões no molho e deixe 2-3 minutos. Sirva em seguida.

* Nota da Brunildinha:

O caldo de peixe é um ingrediente chave nesta receita e deve ser de boa qualidade. Prefira sempre caldos caseiros (se alguem não souber como fazer, me avise que coloco uma receita). Quem for de São Paulo, os caldos caseiros congelados da Casa Santa Luzia são bons, na pressa vale a pena.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

FILÉ DE PEIXE COM ALCAPARRAS

Peixe é tão gostoso!! Procuro sempre variar no modo de preparo e ingredientes. Desta vez fiz bem simples, apenas com alcaparras e azeite. Servi com salada, mas acompanha bem arroz e batata.


Ingredientes
  • 1 kg de filés de peixe 
  • 2 colheres (sopa) de alcaparras 
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • pimenta do reino branca moída
  • sal


Modo de preparo

Tempere os filés com sal, pimenta do reino e limão. Pincele azeite e grelhe-os em uma frigideira (antiaderente). Coloque as alcaparras por cima dos filés e pressione levemente para que liberem o sabor. Regue com o resto do azeite e sirva em seguida.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CURRY VERDE TAILANDÊS

Este não é o primeiro post com curry tailandês, no primeiro mês do blog preparei o camarão ao curry thai, a pasta de curry utilizada foi a amarela e hoje para mudar um pouco, usei a verde.
Para quem não conhece, o curry tailandês é bem diferente do indiano (que sendo bem sincera não agrada o meu paladar) e pode ser classificado em três tipos: amarelo, vermelho e verde. Eles diferem em relação ao sabor (apesar de uma base semelhante, cada um deles leva temperos específicos) que conferem aromas e sabores que os diferencia dos demais, além de a picancia também variar. O verde é considerado o mais picante, pois utiliza pimentas verdes frescas em sua composição.
Para facilitar, comprei a pasta verde no bairro da Liberdade em São Paulo, mas é possível prepará-la. Os outros ingredientes orientais também foram comprados lá.
Esta receita foi adaptada do livro "como cozinhar sem receita", escrito por Christian Glynn. Utilizei camarões, mas pode utilizar frango. O acompanhamento perfeito para este prato é o arroz jasmin, feito da maneira tradicional, sem tempero. Rende de 4 a 6 porções.
Ah, se você não gostar de pratos muito picantes, diminua a quantidade da pasta de curry para 1 colher e meia e não utilize as pimentas.



Ingredientes:
  • 8 colheres (sopa) de creme de coco
  • 3 colheres (sopa) de pasta de curry verde
  • 450ml de leite de coco
  • 2 folhas de limão kaffir
  • 1 colher (sopa) de nam plá
  • 1 colher (chá) de açúcar de palma 
  • 800g de shitake cortado 
  • 500g de camarões limpos 
  • 12 folhas grandes de manjericão tailandês fresco
  • 1 pimenta dedo de moça, sem sementes picadas.


Modo de Preparo:

Coloque o creme de coco em uma panela, leve ao fogo e mexa até que ele adquira um brilho oleoso. Reserve duas colheres e acrescente a pasta de curry ao restante do creme de coco. Mexa por aproximadamente 3 minutos. Adicione o leite de coco, as folhas de limão kaffir, o nam pla e o açúcar. Assim que a mistura ferver coloque o shitake. Espere alguns minutos, mexendo constantemente e acrescente os camarões. Assim que os camarões estiverem no ponto (é bem rápido) adicione o manjericão e as pimentas. Misture bem. Por último, misture o creme de coco reservado e sirva imediatamente.

CHIPS DE MANDIOQUINHA

Quem resiste a crocância de chips??? E o melhor, estes são assados!! Dá pra fazer com batata, abobrinha, batata-doce...use sua criatividade. 
Normalmente calculo 250g de mandioquinha por pessoa.



Ingredientes:
  • mandioquinhas (250g por pessoa)
  • azeite 
  • sal (gosto de usar sal rosa do himalaia moído na hora)

Modo de Preparo:


Descasque as mandioquinhas e corte-as em rodelas finas (eu uso um mandolin para todas ficarem com a mesma espessura). Unte uma assadeira (dependendo da quantidade você pode precisar de mais de uma assadeira), arrume as rodelas (deixando um espacinho entre elas). Leve ao forno (pré-aquecido) e fique de olho. Quando perceber que as bordas estão dourando vire as rodelas e deixe no forno até ficarem douradas. O tempo varia de acordo com o forno, as minhas levaram meia hora (virei na metade do tempo). Retire a assadeira do forno e deixe esfriar. Tempere com sal e pronto.


Nota da Brunildinha:

Além de servi-las como aperitivo, fica legal servir por cima de um risoto. Decoram o prato e acrescentam crocância! Na foto o risoto de palmito com chips de mandioquinha.


  

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

RISOTO DE PALMITO

Tem um recheio de palmito que utilizo em panquecas que eu amo, usei os ingredientes dele como inspiração para este risoto e ficou muito bom! Leve, cremoso e bem saboroso. 
No instagram (@receitinhasdabrunildinha) disse que colocaria a receita no começo desta semana, peço desculpas...os dias foram tão corridos que não consegui. Espero que gostem!






Ingredientes:
  • 2 xícaras de arroz carnaroli (ou arboreo)
  • 1,5l de caldo de legumes* (pode ser que você não utilize toda esta quantidade)
  • 1/2 xícara de vinho branco seco
  • 1 cebola pequena (bem picada)
  • 2 dentes de alho (bem picados)
  • 3 tomates maduros (sem casca e sem sementes) bem picados
  • 1 vidro de palmito (cortados)
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • queijo parmesão
  • salsa picada
  • pimenta do reino (moída na hora)
  • sal


Modo de Preparo:

Leve uma panela ao fogo com o caldo e deixe ferver, mantenha em fogo baixo. Em outra panela, coloque o alho, a cebola com 1 colher de manteiga e refogue por aproximadamente 2 minutos. Adicione o arroz e mexa por mais um minuto. Acrescente o vinho, misture bem até o líquido ser absorvido. Coloque o tomate, tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Aos poucos coloque conchas do caldo de legumes (coloque a primeira concha e misture bem até o liquido ser absorvido, então coloque outra e misture... faça este processo por aproximadamente 17 minutos ou até o risoto estar cozido, para saber o ponto é preciso experimentar). Não deixe o líquido secar na última adição de caldo, para seu risoto não ficar ressecado.Quando o risoto estiver "al dent", coloque o queijo parmesão e a salsa. Misture bem. Coloque o palmito e misture delicadamente. Experimente e, se necessário, acerte o tempero. Sirva em seguida.


* Nota da Brunildinha:

Sempre que possível utilize caldo caseiro pois o resultado compensa. Já escrevi um pouco sobre caldos, inclusive com uma receitinha de caldo que pode ser preparado em 30 minutos, veja aqui. 
Quando for utilizar palmito em pratos quentes, acrescente sempre no final do preparo. isto faz com que o palmito mantenha a consistência.
Neste risoto não exagere na quantidade de salsa para não mascarar o sabor do palmito.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

FRANGO ASSADO NA CERVEJA COM BATATAS

Esta receita é feita na casa dos meus pais há anos. Eu adoro! O frango é assado na cerveja e todo o sabor (do frango e da cerveja) é passado para as batatas. Sirva acompanhado de arroz branco.


Ingredientes:

  • 1 kg sobrecoxas de frango (pode ser coxas)
  • 1 lata de cerveja
  • 2 batatas grandes
  • cebola
  • alho
  • limão
  • orégano
  • pimenta do reino
  • sal


Modo de preparo:

Lave bem o frango e tempere com cebola, alho, limão, orégano, pimenta do reino e sal (levante a pele com cuidado e passe o tempero debaixo dela também). Deixe o frango marinar neste tempero por pelo menos 4 horas (se puder, deixe de um dia para o outro). Descasque e corte as batatas no formato que preferir. Coloque as batatas e as sobrecoxas em uma assadeira antiaderente (se usar uma assadeira muito grande, você precisará de mais cerveja), adicione a cerveja (o ideal é que a cerveja cubra 2/3 do frango) e tampe com papel alumínio. Leve ao forno (pré aquecido) a 180 graus por aproximadamente 1 hora e meia, retire o papel alumínio e deixe no forno até corar (o meu demorou mais 30 minutos).

domingo, 14 de setembro de 2014

PEIXE ASSADO COM ENDRO E PURÊ DE MANDIOQUINHA

Esta foi uma das jantinhas que preparei semana passada. Como trabalho o dia todo, procuro fazer coisas rápidas e praticas durante a semana, mas sem deixar o sabor de lado. Um jantar gostoso pode ser feito em pouco tempo, por exemplo este filé de peixe assado, o purê e o arroz levaram menos de 30 minutos para ficarem prontos. O segredo está em alguns "atalhos", por exemplo utilizar a panela de pressão para cozinhar as mandioquinhas e usar arroz já cozido (que sobrou do dia anterior) para preparar o arroz colorido (receita aqui).



Ingredientes:

Peixe assado:
  • Filés de peixe (utilizei linguado)
  • azeite
  • sal
  • limão
  • pimenta do reino
  • endro (usei folhas liofilizadas, mas pode ser o fresco)


Purê de mandioquinha:
  • 400g de mandioquinha (descascadas e cortadas em pedaços)
  • água (para cozinhar)
  • manteiga (opcional)
  • leite 
  • pimenta do reino
  • sal


Modo de preparo:

Purê: cozinhe as mandioquinhas em água com sal em uma panela de pressão. Conte 10 minutos após pegar pressão, desligue o fogo. Retire a pressão e abra a panela. Escorra a água e amasse as mandioquinhas na panela mesmo, junte leite aos poucos (misturando bem) até ficar com consistência de purê. Se quiser uma cremosidade extra, adicione 1 colher de manteiga. Tempere com pimenta do reino e sal. Você pode utilizar um mixer se quiser um purê mais homogêneo.

Peixe: tempere os filés com limão, sal, pimenta do reino. Coloque-os em uma assadeira anti-aderente e salpique um pouco de endro por cima de cada filé. Regue com azeite e leve ao forno pré aquecido a 180 graus. Deixe até os filés estarem assados.


ARROZ COLORIDO COM PIMENTÃO E ERVILHA FRESCA

Esta receita é boa pra variar o arrozinho branco de todo dia. Acompanha bem peixes e carnes. Pode ser feito com sobras de arroz, mas neste caso você precisará de 2 xícaras.



Ingredientes:
  • 1 xícara de arroz branco cru (bem lavado e escorrido)
  • 1 cebola média (bem picada)
  • 2 dentes de alho (bem picados)
  • 2 xícaras de água 
  • 1 colher (chá) de manteiga
  • 1 pimentão vermelho picado em cubinhos 
  • 1 xícara de ervilha fresca (pode usar as congeladas)
  • azeite
  • salsa picada
  • sal


Modo de preparo:

Leve uma panela ao fogo alto e esquente azeite. Refogue bem a cebola e o alho no azeite. Acrescente o arroz e refogue mais um pouco. Adicione a água e tempere com sal (experimente a água para ver se o tempero está ok). Quando a água começar a ferver, abaixe o fogo tampe a panela. Deixe até a água secar e o arroz estar cozido. Quando o arroz estiver cozido, solte os grãos com um garfo. Em uma panela antiaderente coloque o pimentão e refogue em um pouco de manteiga, coloque as ervilhas e refogue um pouco mais. Acrescente o arroz e misture bem. Coloque a salsa e acerte o sal, se precisar.  

MASSA AOS QUATRO QUEIJOS COM PAILLARD DE FILÉ MIGNON

Um dos lugares que adoro ir quando estou em Paris é "La Grande Epicerie". Para quem adora culinária é muito gostoso visitar este lugar, que vende produtos do mundo todo. Ano passado quando estive lá, uma das coisas que comprei foram pacotes de massas coloridas. As cores são vibrantes, diferentes das que já tinha visto em massas e o melhor, não desbotam quando cozidas. Trouxe na mala dois pacotes de spaghetti (um deles usado nesta receita) e um pacote de farfalle (usado aqui). Para valorizar o colorido da massa optei pelo molho quatro queijos, que apesar de ter a cor neutra é saboroso. E como já mencionei, meu marido gosta que tenha algum tipo de carne na refeição, então preparei um paillard de filé mignon para servir junto. Serve 4 pessoas.







Ingredientes:

Massa:
  • 500g da massa de sua preferência
  • 500ml de leite (gelado)
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de farinha de trigo 
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de manteiga
  • 80g de queijo parmesão ralado
  • 80g de queijo mussarela ralado
  • 40g de queijo provolone ralado
  • 40g de queijo gorgonzola picadopimenta do reino
  • noz-moscada
  • sal

Paillard:
  • 4 medalhões de filé mignon com 3 cm de espessura 
  • sal
  • pimenta do reino
  • azeite
  • cebolinha picada (opcional)


Modo de Preparo:

Molho: leve uma panela ao fogo (médio) e derreta a manteiga, depois adicione a farinha, mexa com um fouet por uns 3 minutos, isto formará uma mistura chamada roux. Adicione o leite sobre o roux, mexendo com o fouet sem parar. Quando o molho começar a borbulhar, abaixe o fogo e deixe ferver por aproximadamente 10 minutos, não esquecendo de mexer constantemente. Adicione o parmesão e mexa até derreter, faça o mesmo com os demais queijos. Quando todos os queijos estiverem incorporados ao molho, tempere com sal, pimenta do reino e noz moscada. Se o molho ficar muito grosso, você pode adicionar um pouco mais leite até atingir a consistência desejada.

Massa: leve uma panela com bastante água e sal ao fogo e deixe ferver. Coloque a massa e deixe cozinhar até ficar "al dent". Sirva com o molho por cima.

Paillard: Coloque um medalhão entre dois plásticos (utilizei saquinho para congelar) e bata com um martelo de carne até que a carne fique com aproximadamente 1/2 cm de espessura. Repita a operação com os outros medalhões. Tempere a carne com sal e pimenta do reino e leve uma frigideira grande ao fogo. Quando a frigideira estiver bem quente, coloque um pouco de azeite e um dos paillard. Deixe dourar de um lado e vire para dourar do outro, retire da frigideira. Faça isto com os demais paillards. Vale lembrar que é o processo é bem rápido devido a espessura da carne. Antes de servir salpique com um pouco de cebolinha picada.