Alecrim (Rosmarinus officinalis)
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Nativo do Mediterrâneo, é cultivado nas zonas temperadas da Europa e América há muito tempo. Seu nome latino (rosmarinus) significa "o orvalho que vem do mar", porque o alecrim (que crescia espontaneamente) perfumava as praias do mediterrâneo.
É um arbusto forte, lenhoso e perene. Suas folhinhas são duras, espetadinhas, verdes escuras na frente e prateadas atrás. Tem sabor levemente picante e amargo.
Seu uso é conhecido desde a antiguidade. Tem uma lenda que conta que suas flores eram brancas mas tornaram-se azuis após Nossa Senhora descansar com o menino Jesus sob a sua sombra durante a fuga para o Egito e outra que diz que só crescia no jardim dos homens justos. Na Grécia antiga acreditava-se que o alecrim estimulava a memoria, e por isso os estudantes tinham o habito de entrelaçar ramos em seus cabelos enquanto estudavam. Utilizavam ramos de alecrim nas grinaldas das noivas para dar sorte. Nos enterros era utilizado para dar paz e passe para a imortalidade. Desde a era romana é cultivada na Inglaterra. E no começo do século IX, Carlos Magno, em seu "Capitulaire de Villes", incluiu a erva na lista das plantas essenciais para o cultivo nas propriedades imperiais. No fim da Idade media ela ainda era usada como incenso para purificações purificações. Também tomavam banhos com a erva, com o intuito de erguer as forças.
Possui poderosa atividade antioxidante, sendo conhecida como erva da juventude. Tem propriedades anti-inflamatórias, antissepticas, digestivas, diuréticas e ajuda a eliminar o ácido urico (o que explica seu uso contra gota e reumatismo)
Na culinária é bastante utilizado na cozinha mediterrânea, Italiana e grega. Como é uma planta disponível o ano todo, não há necessidade de usar a versão desidratada. Porém é uma boa opção, já que quando desidratadas as folhas ainda retem o sabor. As flores tem um gosto mais suave do que as folhas. É uma erva que resiste a cozimentos longos.
Os ramos inteiros são bons para maridadas (em especial para cordeiros). Quando colocados sobre carne assadas conferem um sabor sutil e defumado.
Os talos mais velhos e mais fortes podem ser usados como palitos para aperitivos ou como pinceis de cozinha, já os ramos novos são melhores para aromatizar azeites.
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Combina bastante com pratos que levam carne, em especial cordeiro e carnes de caça. Além de ficar bom com: damasco, berinjela, repolho, cream cheese, ovos, peixe, cordeiros, lentilha, cogumelos, cebola, laranja, carne de porco, batatas, aves, coelho, abobora, tomate
O alecrim tende a sobressair-se quando combinado com ervas delicadas, mas pode ser usado com ervas mais robustas como louro, tomilho, sálvia e óregano.
Algumas receitas com alecrim para inspirá-los:
Fonte: Ervas e especiarias (Jill Norman); O livro das especiárias (John Gregory-Smith), Entre o jardim e a horta (Gil Felippe), As ervas do Sítio (Rosy L. Bornhausen), Viagem ao fabuloso mundo das especiarias (Rosa Nepomuceno).
Ótimo post Brubs! Gosto muito de alecrim, principalmente do aroma!
ResponderExcluirEu também gosto!! Deixa tudo mais perfumado :) Beijos
ExcluirAlecrim é uma das minhas especiarias preferidas, sabia? Dizem que banho de alecrim relaxa. E ele tem uma historia longa na cultura pagã. É uma ervinha safada de boa e tem vários propósitos (e é uma delicinha com batatinhas hmmmm)
ResponderExcluirbjs de Filipinas,
Gabi Barbará
Barbaridades!
Me ajude a tornar o Barbaridades ainda melhor!
Também é uma das minhas preferidas, junto com manjericão e salsa! Ando lendo bastante sobre ervas para escrever os posts e tem umas histórias bem interessantes. Beijos
ExcluirSou doida por alecrim, tenho um pezinho aqui em casa! Adorei essa coisa de usar o alecrim como palitinho para aperitivos. Fica lindo, cheiroso, diferente... vou fazer!
ResponderExcluirMuito legal esta dica dos palitinhos né? Gostei também da idéia de usa-lo como pincel para marinadas etc.... Beijos
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